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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O QUE É ABSTINÊNCIA????????

Síndrome é o conjunto de sinais e sintomas. Abstinência é a falta/ausência/diminuição/parada. Sendo aguda e aparece em horas/dias. Sendo demorada/tardia e aparece após meses/anos. Obs. - o álcool/cocaína são hidrossolúvel [eliminada em horas e vestígios de 1 a 2 dias] e a maconha é lipossolúvel [a droga se deposita na gordura e demora de 10 a l5 dias a ser eliminada e por esse motivo a síndrome é muito severa e prolongada]. Dependência da droga na forma psicológica e na forma física é a síndrome de abstinência, que é um termo/frase de fácil entendimento popular Dependência psicológica é vista como obsessão, ocorre na mudança da emoção,
Abstinência é um conjunto de sintomas, de agrupamentos e gravidade variáveis, ocorrendo na ausência relativa ou absoluta de uma substância, após seu uso repetido, prolongado e com altas doses. A abstinência pode ser complicada por convulsões e delirium. os sinais/sintomas psicológicos e emocionais são:
-Emocional: *ansiedade [o Dependente Químico é o dobro ansioso que a média da população], *alteração do humor [mudança brusca comportamento], *agressividade, *angústia, *irritabilidade, *tensão, *desorientação no tempo e no espaço, *paranóia [medo, perseguição, pânico], *depressão primária [o Dependente Químico gera problemas iguais ao doente psiquiátrico depressivo], *convulsões.
-Memória: *confusão mental, *concentração, *raciocínio, *lapsos de memória, *crise de identidade.
-*Sono alterado [insônia ou sono pesado], *sonhos aumentados [onde as angústias são resolvidas à fabricação de coisas boas e a esperança de acontecer], *pesadelo [geralmente com a drogradição]
Dependência física é vista como compulsão, ocorre a mudança física, os sinais/sintomas físicos são:
- *sudorese [suor aumentado], *cefaléia [dor de cabeça], *dores musculares, *câimbras, *tremores, *fadiga, *oscilação pressão arterial [alta ou baixa], *taquicardia [coração acelerado], *febre, *náuseas e *vômitos, *diarréia ou *intestino preso, *falta de apetite, *alucinações/delírios.
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domingo, 30 de agosto de 2015

CRACK: SEUS EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.
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Créditos: Mariana Araguaia

sábado, 29 de agosto de 2015

QUE MECANISMO DO CORPO HUMANO EXPLICA O PROCESSO DE DEPENDÊNCIA DA DROGA????

Acho importante destacar que existe, no cérebro, uma área responsável pelo prazer. O prazer, que sentimos ao comer, fazer sexo ou ao expor o corpo ao calor do sol, é integrado numa área cerebral chamada sistema de recompensa. Esse sistema foi relevante para a sobrevivência da espécie. Quando os animais sentiam prazer na atividade sexual, a tendência era repeti-la. Estar abrigado do frio não só dava prazer, mas também protegia a espécie. Desse modo, evolutivamente, criamos essa área de recompensa e é nela que a ação química de diversas drogas interfere. Apesar de cada uma possuir mecanismo de ação e efeitos diferentes, a proposta final é a mesma, não importa se tenha vindo do cigarro, álcool, maconha, cocaína ou heroína. Por isso, só produzem dependência as drogas que de algum modo atuam nessa área.
Vários são os motivos que levam à dependência química, mas o final é sempre o mesmo. De alguma maneira, as drogas pervertem o sistema de recompensa. A pessoa passa a dar-lhes preferência quase absoluta, mesmo que isso atrapalhe todo o resto em sua vida. Para quem está de fora fica difícil entender por que o usuário de cocaína ou de crack, com a saúde deteriorada, não abandona a droga. Tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro. A atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que percam significado todas as outras fontes de prazer.
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créditos: drauziovarella.com.br. Bate papo entre Dr. Drauzio Varella e Dr. Ronaldo Laranjeiras

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ASSOCIAÇÃO DE MÉDICOS É CONTRA MUDANÇA NA DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE DROGAS

O porte de drogas para consumo próprio estava na pauta de ontem do Supremo Tribunal Federal, mas a sessão foi suspensa
A visão de que o usuário de drogas não pode ser punido como um traficante e o uso de substâncias ilícitas não deve ser incentivado estão entre as posições contra e favoráveis à descriminalização do porte apresentadas por especialistas da área de saúde e entidades médicas.
Presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso diz que a entidade não está de acordo com a mudança no artigo 28 da Lei de Drogas. "Nossa posição sempre foi contrária ao uso de qualquer tipo de droga, incluindo álcool. Se tem alguém que faz uso, precisa ser tratado."
Diretor do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, Marcelo Ribeiro também é contra. "O país ainda é muito imaturo. Os outros países têm um comércio regulamentado e mais modelos para tratamentos de dependência."
O psiquiatra e vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) Mauro Aranha diz que a criminalização atinge pessoas com menor poder aquisitivo. "Sou favorável à descriminalização do usuário de drogas, mas não do traficante. Até porque hoje os principais punidos no Brasil são usuários desfavorecidos, negros e pobres."
O tema estava na pauta de ontem do Supremo Tribunal Federal, mas a sessão foi suspensa. Os ministros analisam a constitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343, de 2006. O recurso chegou ao Supremo em 2011 e ganhou repercussão geral, ou seja, servirá como base para decisões em casos semelhantes em todos os tribunais do país.
A ação, proposta pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, contesta uma decisão do Juizado Especial Cível de Diadema, no ABC paulista. O Tribunal de Justiça manteve a condenação de uma pessoa por portar 3 gramas de maconha.
A argumentação apresentada pela Defensoria é de que o artigo 28 da Lei de Drogas "viola o princípio da intimidade e da vida privada" e é, portanto, inconstitucional. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

OS USUÁRIOS DE DROGAS SÃO VULNERÁVEIS A DOENÇAS MENTAIS OU ALGUMAS DOENÇAS MENTAIS LEVAM ÀS DROGAS?

Uma das perguntas mais comuns sobre dependência química é saber, afinal, se os usuários de drogas são mais vulneráveis às doenças mentais ou se algumas doenças mentais é que levam ao consumo da droga? Excluindo-se o próprio fato da dependência, que já é uma doença, a pergunta que se faz é saber se a pessoa que continua usando drogas apesar de saber todo mal que ela causou e causa em sua vida é normal psiquiatricamente.
Conforme afirma o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Norte-americana de Psiquiatria) o Transtorno por Uso de Substâncias, que engloba o abuso e a dependência a substâncias, encontra-se freqüentemente associado a outras patologias psiquiátricas. Assim diante de um paciente com uso problemático de drogas, seja dependência ou uso abusivo, devemos sempre investigar a existência de outra doença emocional; ou por baixo da dependência ou como conseqüência.
É provável até que a existência de outros transtornos emocionais co-mórbidos à dependência dificulte a adesão do paciente ao tratamento, proporcione resultados piores em termos de freqüência e quantidade da droga consumida, bem como do funcionamento psicossocial. É isso mesmo. Nem sempre é a droga em si a responsável exclusiva pela apatia ocupacional do dependente, pelos fracassos sociais e familiares. Muitas vezes sua própria personalidade se mostra algo inviável para a condução da vida.
São muitas as dúvidas sobre as causas, conseqüências e recusa ao tratamento da dependência. Seriam outros transtornos emocionais que causariam isso tudo? Quais patologias mentais estariam mais freqüentemente associadas ao uso de drogas? Tais doenças teriam uma evolução diferente por culpa das drogas? Quais os tratamentos e as prevenções mais apropriadas?
Muitos trabalhos de pesquisa têm mostrado uma elevada prevalência (13%) da associação de doença mental com uso abusivo de substâncias. Nas populações em tratamento psiquiátrico, tanto ambulatorial quanto em internação hospitalar, encontra-se 20 a 50% de co-morbidade entre as variadas doenças mentais com o alcoolismo e abuso de outras drogas (McCrady, 1999).
Observações inversas também ocorrem, pois nos centros especializados no atendimento ao dependente químico a co-morbidade com outros transtornos mentais também é maior, se comparada à população em geral. Em relação às doenças mentais mais severas, como são a esquizofrenia e o transtorno bipolar do humor, em quase metade dos pacientes também aparece a associação com abuso ou dependência de substâncias psicoativas (Alverson, 2000).
Embora não haja evidências na literatura de determinados transtornos emocionais e de personalidade como sendo causas do comportamento aditivo, a presença de Transtorno de Conduta na infância, de diagnóstico de Transtorno Afetivo Bipolar na adolescência e Transtorno Anti-Social de Personalidade ou Borderline seriam fortes fatores de risco para uso de drogas no futuro.
Uma das hipóteses que tentam justificar a associação entre dependência química e transtornos emocionais seria uma espécie de vulnerabilidade da pessoa para a doença mental. Neste caso a droga apenas desencadearia e agravaria os sintomas mentais dormentes.
Essa associação se dá em função da pessoa que se sente mal por conta de algum transtorno emocional buscar a droga como uma espécie de “automedicação”. Ela aliviaria os sintomas de sua depressão, sua ansiedade, obsessão, angústia e assim por diante.
A associação de uma pessoa com transtorno afetivo bipolar e dependência à cocaína, ou do transtorno obsessivo-compulsivo com o álcool, o transtorno de ansiedade, fóbico ou do pânico com maconha e assim por diante. É, inclusive, útil para entender o severo agravamento da tendência esquizofrênica (personalidade esquizóide, por exemplo) com abuso de craque ou coisa que o valha.
Já é muitíssimo conhecido das pessoas que lidam com pacientes internados o fato da maioria dos esquizofrênicos fumarem exageradamente, sugerindo algum substrato neurobiológico comum aos dois estados.
Tecnicamente, a literatura científica vem estabelecendo o sistema dopaminérgico mesolímbico como o principal substrato biológico para o reforço positivo de psicoestimulantes, maconha, nicotina e álcool. Essas substâncias direta ou indiretamente aumentam a liberação de dopamina, um neurotransmissor, nos sistemas que envolvem os neurônios de uma determinada área cerebral (a área tegmentar ventral na sua conexão com o núcleo acumbens). Essas mesmas áreas cerebrais (mesolímbicas) estão envolvidas no comportamento de fissura pela droga (Chambers, 2001).
É interessante saber que esse mesmo sistema cerebral (mesolímbico) esta relacionado com os sintomas esquizofrênicos, com a ação dos medicamentos para esquizofrenia e com o desenvolvimento de sintomas psicóticos pelo uso de anfetaminas e cocaína, como é o caso da chamada “nóia” (sintomas francamente paranóicos).
O tratamento do dependente químico portador também de outra doença mental tem resultados melhores quando se integra o tratamento dos sintomas psíquicos do eventual transtorno com atitudes direcionadas à dependência. A existência de comorbidade aumenta a dificuldade no controle de cada doença isoladamente, ou seja, é mais difícil tratar um paciente deprimido e dependente de cocaína do que o tratamento da depressão ou dependência à cocaína isoladamente.
Tem sido comum a comorbidade de Transtorno Depressivo com uso diário de bebida alcoólica, com dependência ou não. Na maioria dos casos percebe-se claramente que o álcool está sendo usado como lenitivo da angústia, desânimo e tristeza próprios da depressão. Neste caso o sucesso terapêutico será inegavelmente maior se a depressão for tratada com mesmo entusiasmo que a abstinência do álcool. É bastante freqüente a associação de alcoolismo, dependência de cocaína ou anfetaminas com depressão. Não se pode tratar uma doença sem tratar igualmente a outra.
O quadro de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), anteriormente acreditado afetar apenas crianças, é bastante associado ao consumo de cocaína. Os pacientes referem sentir-se aliviados com a cocaína. A semelhança neuroquímica entre esses dois estados deduz-se até pelo fato do tratamento do TDAH ser através de fortes estimulantes, como, por exemplo, o metilfenidato. Neste caso o tratamento precoce do TDAH, ainda em criança, deve ser encorajado até por uma questão de prevenção para a eventual futura dependência química.
A dependência a anfetaminas, cocaína e seus derivados (craque) leva a um quadro francamente psicótico, paranóico e alucinatório. Como não se trata de uma esquizofrenia franca ou genuína, falamos em quadro esquizofreniforme. Apesar de muito exuberante em sintomas, tudo isso se resolve em poucas semanas com a abstinência e o tratamento da dependência. Por outro lado, embora a esquizofrenia verdadeira não seja causada pelas drogas, poderá ser severamente piorada com o uso de destas, formando assim um círculo vicioso; esquizofrenia – drogas - piora da esquizofrenia – mais drogas... e assim por diante. Nesses pacientes o controle dos sintomas psicóticos é de grande importância para a redução na utilização da droga.
É muito importante avaliar a presença de comorbidades nos pacientes com dependência química para maior eficácia do tratamento. Além de proporcionar o não-uso da substância, o tratamento objetiva assistir intensivamente a eventual síndrome de abstinência, a correção de estados agudos de ansiedade e depressão, idéias delirantes e eventuais alucinações.
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Créditos: Ballone GJ - Dependência Química e outras doenças mentais - in. PsiqWeb,

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO TERAPÊUTICO PARA O TRATAMENTO DO DEPENDENTE QUÍMICO E ALCOÓLICO

A família é um conjunto de pessoas que se encontram, ligadas por laços afetivos, têm objetivos em comum, e um funcionamento específico. No caso desse funcionamento ser alterado, como quando um dos membros está internado, é natural que surjam dúvidas e insegurança em todo e qualquer membro da família. É um momento de tomada de decisões que podem ser fáceis ou não, há que adaptar uma postura diferente para que o problema seja solucionado, neste caso, para que a pessoa internada atinja o estado de saúde ou, no caso de não se encontrar doente, que possa retornar a casa. O apoio familiar é muito importante, sendo mais ainda durante o tratamento, porém esse papel no trato com o doente não é fácil, pois vários são os sentimentos que ela pode apresentar diante dessa situação, tais como culpa preconceito e incapacidade. Além do preconceito que os dependentes químicos sofrem da sociedade, eles também são submetidos aos da família, que se sente envergonhada pela sociedade pelo simples fato de não terem conseguido formar um individuo “saudável” e preparado para cumprir com suas obrigações sociais. Não é possível julgá-las, pois também são vitimas da sociedade assim como o doente, mas é possível reconhecer a importância dela na vida de qualquer ser humano.
Os familiares tornam-se essenciais no processo de tratamento do doente, no entanto necessitam saber como lidar com as situações estressantes, evitando comentários críticos ao paciente ou se tornando exageradamente super protetores, dois fatores que reconhecidamente provocam recaídas. Torna-se muito importante que os familiares dosem o grau de exigências em relação ao paciente, exigindo assim mais do que ele pode realizar em dado momento, porém sem deixá-lo abandonado, ou sem participação na vida familiar. Conhecendo melhor a doença e tendo um diagnóstico claro, a família passa a ser um aliado eficiente em conjunto com a medicação e a terapêutica trabalhada pela equipe multiprofissional oferecida pela clínica.
O papel da família e importantíssimo em todas as fases do processo terapêutico, porém fundamental no inicio do tratamento onde o paciente ainda não percebe claramente que aquilo que acontece com ele é decorrente de uma doença, sendo que para este alucinações e delírios são reais, dizer ao paciente que tudo não passa de sua imaginação não resolve, ao contrario isso aumenta sua resistência ao tratamento. Tanto a família quanto a equipe responsável pelo paciente necessitam estar alinhadas objetivando adquirir confiança e vinculo, para que se estabeleça uma relação de confiança e de aceitação ao tratamento, o que ira garantir a efetivação do tratamento e conseqüente melhora.
Podemos perceber que a recuperação do dependente químico é um processo longo, e em muitos casos gradual e lento, no entanto combinando varias abordagens os resultados tornam-se assertivos e em muitos casos muito satisfatório.
Evidenciamos que a participação da família no processo terapêutico dos pacientes dependentes químicos é fundamental e contribui de forma significativa no tratamento e conseqüente melhora. O paciente sente-se valorizado e confiante de sua recuperação, quando sente a efetividade da participação familiar, independente de sua forma de constituição, porem levando em consideração os vínculos estabelecidos e a dinâmica funcional, reconhecendo e respeitando suas limitações, procurando trabalhar preconceitos e/outras formas de entendimento da situação problema do paciente.
A relação familiar é o sustentáculo e a base para uma boa estrutura emocional para o paciente, tanto para a prevenção de uma crise, quanto para sua manutenção e recuperação. Fato pelo qual torna-se essencial sua participação em todos os processos terapêuticos no qual o paciente esta inserido o que ira propiciar uma melhor adequação do paciente ao tratamento e consequente melhora.
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terça-feira, 18 de agosto de 2015

QUAIS SÃO OS TIPO DE INTERNAÇÃO AUTORIZADAS POR LEI???

De acordo com a Lei Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001, existem 3 tipos de internação:
- Internação Voluntária: 
Aquela que se dá com o consentimento do usuário, que reconhecendo o problema pede ajuda;
- Internação Involuntária:
Aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro, que tem que ser parente consangüíneo e com objetivo de preservação da vida. A internação involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento e deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público. O término desta internação se dará por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.
- Internação Compulsória:
Aquela determinada pela Justiça. É determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
Independente da modalidade que a internação é realizada o objetivo é conseguir, através de um acolhimento humanizado, que o paciente faça a adesão ao tratamento e durante o período possa reconhecer a necessidade da mudança de hábitos que prejuízos a sua saúde física, mental e social, reconhecendo que suas escolhas causam impacto também naqueles que vivem a seu redor.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

DIZER NÃO É UM ATO DE AMOR

Na sociedade em que vivemos atualmente a permissividade tem se tornado cada vez mais evidente. Os pais tem cada vez mais dificuldades em impor limites e regras a seus filhos. O resultado é o que observamos: jovens sem limites e desajustados socialmente.
Temos uma geração de adolescentes e jovens que não sabem lidar com as frustrações e com os NÃOS que a sociedade lhes impõe, seja na escolha, na vida social ou no trabalho.
Essas habilidades que não foram desenvolvidas desde a infância tem como resultado o aumento exponencial do uso de álcool e drogas, além da criminalidade e da banalização de valores éticos e morais.
PAIS APRENDAM A DIZER NÃO A SEUS FILHOS ENQUANTO HÁ TEMPO, somente dessa maneira eles terão a oportunidade de desenvolver essas habilidades que serão essenciais para a formação de seu caráter e fundamentais para que tenham capacidade de fazer escolhas adequadas para seu futuro.
Se necessitarem de orientação ou aconselhamento, agende uma visita.
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domingo, 16 de agosto de 2015

DEPENDÊNCIA QUÍMICA E ALCOÓLICA É DOENÇA???

Há muita desinformação por aí sobre como ajudar um dependente químico. Algumas pessoas acreditam que vencer um vício é uma questão de força de vontade; basta afastar-se do entorpecente. Infelizmente, o vício é mais complexo do que só tratar o comportamento. Para ajudar um dependente em drogas ou álcool, é preciso entender que a dependência é uma doença crônica e uma batalha muito difícil de vencer. 
Não espere até que comportamento di dependente fique fora de controle de tal forma que não dê para consertar as relações com família e amigos. O ideal é o dependente procurar ajuda contra o vício antes de consequências graves, como perder o emprego, negligenciar entes queridos e se arruinar financeiramente.
Esteja preparado para agir com rigor se o dependente recusar tratamento, mas acima de tudo demonstre amor e também a preocupação que o uso de drogas ou álcool traz para a família e amigos e o quanto esse comportamento afeta a todos.
Neste ponto você já deve ter pesquisado e encontrado um local adequado para o tratamento..
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sábado, 15 de agosto de 2015

QUAL É A CAUSA DO USO DE DROGAS?

O que nós sabemos é que é uma equação, como se fosse um triângulo. A ponta do triângulo é a droga, uma coisa é usar tabaco, outra maconha e outra crack, que com o pouco uso acaba deixando o indivíduo dependente. Na outra ponta tem o indivíduo, uma pessoa depressiva, ansiosa, angustiada e frágil e a terceira ponta do triângulo está no ambiente onde a pessoa vive. Às vezes, o ambiente favorece o uso da droga em uma personalidade que é mais frágil e se a droga for mais forte. Por que a mesma droga deixa uma pessoa dependente e outra não, isso não se sabe. O que se sabe é quando mais cedo a pessoa começar usar a droga, maior são as chances de se tornar dependente. Escolher usar álcool ou droga e que tipo de droga, vai depender muito de pessoa para pessoa. É como se ela tivesse uma atração por exemplo, gosta de álcool e se dá bem com ele. Vai ver no álcool a sua principal fonte de escolha, mais do que o outro que gosta de cocaína. A pessoa que gosta da cocaína pode beber álcool mas não vai ser a sua vontade e o seu prazer. Existem pessoas que gostam de maconha, experimentam cocaína e não gostam. Isso são ligações que a pessoa faz a nível do cérebro, de neurorreceptores onde o contato químico daquela droga com aquele cérebro provoca aquela reação prazerosa.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O QUE ABSTINÊNCIA????

Síndrome é o conjunto de sinais e sintomas. Abstinência é a falta/ausência/diminuição/parada. Sendo aguda e aparece em horas/dias. Sendo demorada/tardia e aparece após meses/anos. Obs. - o álcool/cocaína são hidrossolúvel [eliminada em horas e vestígios de 1 a 2 dias] e a maconha é lipossolúvel [a droga se deposita na gordura e demora de 10 a l5 dias a ser eliminada e por esse motivo a síndrome é muito severa e prolongada]. Dependência da droga na forma psicológica e na forma física é a síndrome de abstinência, que é um termo/frase de fácil entendimento popular Dependência psicológica é vista como obsessão, ocorre na mudança da emoção,
Abstinência é um conjunto de sintomas, de agrupamentos e gravidade variáveis, ocorrendo na ausência relativa ou absoluta de uma substância, após seu uso repetido, prolongado e com altas doses. A abstinência pode ser complicada por convulsões e delirium. os sinais/sintomas psicológicos e emocionais são:
-Emocional: *ansiedade [o Dependente Químico é o dobro ansioso que a média da população], *alteração do humor [mudança brusca comportamento], *agressividade, *angústia, *irritabilidade, *tensão, *desorientação no tempo e no espaço, *paranóia [medo, perseguição, pânico], *depressão primária [o Dependente Químico gera problemas iguais ao doente psiquiátrico depressivo], *convulsões.
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Dependência física é vista como compulsão, ocorre a mudança física, os sinais/sintomas físicos são:
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CLÍNICA PARA TRATAMENTO DE DEPENDENCIA QUÍMICA E ALCOÓLICA UP LIFE

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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CLÍNICA UP LIFE - REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA E ALCOÓLICA

A Clínica Up Life, atua há vários anos, em sede própria, localizada na cidade de São Roque/ SP.
Possui equipe multidisciplinar especializada, com ampla experiência no tratamento da dependência química e alcóolica. A Clínica Up Life oferece durante o tratamento o acompanhamento de psiquiatra, clínica geral, psicólogos, terapeutas, enfermagem, educadora física, conselheira em Dq, coordenadores, monitores e cuidadores.
Com uma proposta terapêutica individualizada e humanizada, busca atuar em todos os aspectos da doença. Por se tratar de um problema de múltiplos fatores é fundamental que o indivíduo receba atenção integral de suas necessidades físicas, emocionais e também espirituais.

Em uma estrutura moderna e acolhedora os pacientes recebem atenção 24 horas. O tratamento proposto tem duração mínima de 6 meses.

Para conhecer melhor nossas instalações assista o vídeo.


Se necessitar de maiores informações acesse o site:
Clínica Up Life
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QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Cada vez mais, governos e sociedades em todo o mundo concluem que a prioridade é desintoxicar, tratar e auxiliar os dependentes químicos a voltarem ao convívio social.
Entretanto, além das dificuldades de recuperação dos dependentes químicos, especialmente aqueles viciados em crack, o Brasil convive hoje com uma rede de tratamento para dependentes químicos pequena e precária e com profissionais pouco qualificados.
A complexidade do tratamento da dependência, doença crônica e grave, foi resumida no depoimento de Célio Luiz Barbosa, coordenador-geral dos Centros de Atendimento às Famílias da Fazenda da Paz na subcomissão do Senado.
“Tratar a dependência química não é apenas curar os efeitos que as drogas causam no indivíduo, é reorganizar o indivíduo por completo”, afirma.
O problema é agravado pela efetividade limitada das abordagens de tratamento para dependentes químicos, especialmente de cocaína e crack, discutidas pela comunidade científica e pela sociedade. Há décadas, se estudam e se buscam tratamentos eficazes.
Como o vício atinge todos os aspectos da saúde e da vida do dependente, a psiquiatra Alessandra Diehl e seus colegas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) enfatizam que “o paciente apresentará necessidades múltiplas e o tratamento deve ser preparado para oferecer um amplo conjunto de intervenções personalizadas”.
Às dificuldades do tratamento para dependentes químicos em si, intensificadas muitas vezes pela falta de apoio de famílias desarticuladas, soma-se um sistema público de saúde particularmente desaparelhado para tratar a dependência química e as doenças mentais.
Os médicos, no entanto, acusam a desarticulação do modelo, sem que nada seja oferecido em seu lugar. De acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil oferece 0,34% dos leitos que seriam necessários para sua população.
Outro problema detectado é a falta de preparo dos médicos para lidar com o dependente químico.
Para suprir essa carência, as clínicas terapêuticas, instituições privadas disseminadas por todo o mundo que oferecem especialmente tratamento para dependentes químicos, estão abrigando a maior parte dos pacientes em tratamento.
O problema, nesse caso, é a falta de regulamentação dessa atividade e, também, de apoio público às entidades que realizam um trabalho em acordo com as mínimas diretrizes e padrões legais.
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CRACK: SEUS EFEITOS E CONSEQUENCIAS

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.
Créditos: Mariana Araguaia
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