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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

DEPENDENCIA QUÍMICA TEM TRATAMENTO: VOCÊ PODE DAR UMA NOVA CHANCE A QUEM AMA, BATA TER CORAGEM!!!

Do dia em que S.M.de Souza, 50 anos, descobriu um papelote de maconha na mochila do filho até o dia em que ela juntou forças e disse a ele: “ou você se tratava ou vai ter que ir embora de casa”, foram 8 anos de luta contra o vício.
Esta é a história de mais uma família que quase foi devastada pelas drogas. A dor e a coragem de uma mãe que viu o filho ser consumido pelo crack e o arrependimento de um rapaz que perdeu a juventude para o vício.
Erick, hoje com 29 anos, começou a fumar maconha quando ainda tinha 13 anos, em um baile de carnaval. “Ele me disse que experimentou por curiosidade, junto com um amigo da escola”.
Embora a mãe que não conhecesse nem as drogas e nem como as pessoas ficavamm após o consumo, Sônia conhecia muito bem o filho, e foi o que bastou para perceber que ele andava com o comportamento diferente. “O desempenho na escola caiu e ele começou a andar com uns garotos que eu não conhecia”.
A maconha foi um trampolim para drogas mais fortes. Com 16 anos, ele perdeu o controle da situação. A mãe passou muitas noites atrás dele, preocupada, aflita”.
Ele conta que usou de tudo, só não tive coragem de injetar”, e que de repente viu a vida escapar no vão de seus dedos, como quem dorme na sessão do cinema e perde um bom pedaço do filme. “Foi um tempo que eu só vivi para as drogas, ou usando, ou indo atrás... Quando me dei conta do meu estado físico, já era tarde”.
No ápice do desespero de ver o filho se afundar mais a cada dia, a mãe resolveu buscar ajuda primeiro para ela. E a estratégia deu certo. “Procurei o grupo ‘Amor Exigente’, que me explicou o que estava acontecendo e me orientou como eu deveria agir com o Erick”, lembra.
Foi então que Sônia juntou dentro dela toda a força que tinha e chamou Erick para uma conversa definitiva. “Eu disse que era para ele se arrumar, pois no outro dia cedo a gente iria interná-lo”.
A primeira atitude dele foi negar que precisava de ajuda, mas depois ele aceitou ir”. Naquela noite, Sônia conta que Erick pediu a ela para se despedir dos amigos. “Eu deixei, mesmo sabendo que ele iria se drogar”.
Na manhã seguinte, como o combinado, Sônia bateu cedinho na porta do quarto do filho. E então veio a resposta que ela menos queria ouvir. Erick disse que tinha mudado de ideia e que não queria mais ir para a clínica. Mais uma vez Sônia juntou suas forças e disse ao rapaz, na época com 22 anos, que na casa dela não havia mais lugar para ele com a vida que estava levando.
“Abri o portão de casa para o meu filho ir embora e ele foi”, conta Sônia, com as lágrimas lavando o rosto ao lembrar quão difícil foi fazer uma aposta tão cara, ao abrir o portão e deixar o próprio filho ir, mas presa à esperança de que ele iria voltar.
Ela lembra que Erick saiu de casa com a roupa do corpo e um travesseiro. “Na noite anterior eu limpei o guarda-roupa dele, as roupas que não estavam na mala, dentro do porta-malas do carro, estavam escondidas no meu quarto. Ele não tinha opção”, diz Sônia.
E coração de mãe não se engana. Algumas horas depois, lá estava Erick, tocando a campainha e dizendo que aceitava o tratamento.
Mais uma vez, Sônia deixou escorrer as lágrimas, ao recordar do dia que deixou o filho na porta da clínica, com fé de que de lá sairia um novo homem, para uma nova vida. “Foi uma vitória para mim, consegui levar meu filho para se tratar”.
No filme da vida, Erick não teve a chance de voltar a cena. Ele precisou recomeçar do zero e se entregou aos seis meses de internação. “Se meus pais não tivessem me obrigado a me tratar, hoje eu estaria morto ou preso”, comenta o jovem.
Da clínica, Erick saiu renovado, consciente do tempo que perdeu e do que realmente queria de sua vida a partir daquele momento. “O problema é voltar à sociedade, para o mesmo ambiente, onde a droga é muito fácil de encontrar”. Mas hoje, Erick escreve um novo roteiro para sua história. Está casado há quase seis anos, trabalha e faz planos para ter filhos. A vida deu uma nova chance a ele, longe das drogas.

domingo, 13 de setembro de 2015

AS MENTIRAS DA ADICÇÃO - AS PALAVRAS PODEM MENTIR MAS AS ATITUDES SEMPRE FALAM A VERDADE

Quando você tem um transtorno causado por drogas, a vida do adicto torna-se um jogo de sobrevivência. Cada dia é dedicado a esconder os sinais externos da dependência química dos amigos, da família e dos colegas de trabalho.
Alimentar um vício significa desenvolver um arsenal de mecanismos de defesa psicológicos. Pessoas que lutam contra o vício tem que aprender a proteger-se da realidade de seus comportamentos.
Se você rotular esses mecanismos de defesa de desculpas ou mentiras, tudo se resume na racionalização da dependência. E, acreditando ou não, os adictos mentem mais para si mesmos do que para os outros.
Quando suas ações mancharam tudo que você já teve ou tem e ainda consegue continuar a participar desse padrão de destruição, mentir para si mesmo torna-se, essencialmente, o caminho de menor resistência.
MENTIRA # 1: EU NÃO ME IMPORTO COM A MINHA VIDA E NÃO ME IMPORTO SE O MEU VÍCIO ME MATA.
Quando um viciado acredita que a vida não tem sentido, eles já estão tão consumidos com a dor e tristeza que a depressão parece justificar o abuso de substâncias e quanto mais usam, pior se sentem. Se apenas pudessem perceber que abusar de drogas e / ou álcool é a maior barreira que os impede de descobrir a existência da Vida.
MENTIRA # 2: EU ESTOU NO CONTROLE DO USO DA SUBSTÂNCIA. EU POSSO PARAR SEMPRE QUE EU QUERO.
No fundo, a maioria dos adictos estão desesperados à procura de algum tipo de justificação e – se eles podem apenas convencer-se de que a dependência é uma escolha pessoal -, quase parece que eles estão no controle.
MENTIRA # 3: EU NUNCA SERIA CAPAZ DE GERENCIAR MEUS PROBLEMAS SEM DROGAS OU ÁLCOOL.
Quando você está lutando com o vício, mesmo os mais pequenos problemas da vida pode tornar-se gigantes. Todo mundo tem problemas, mas o que não percebem é que o abuso de substâncias tornam as coisas piores, e a dependência é o maior de seus problemas.
MENTIRA # 4: EU NÃO SOU IGUAL ÀQUELA PESSOA. ELE ESTÁ EM MÁ FORMA E DEFINITIVAMENTE PRECISA DE AJUDA.
Adictos gostam de comparar-se a outros adictos, como forma de avaliar o seu nível de abuso de substâncias. Contanto que há alguém lá fora que é muito pior, é fácil de se sentir superior e justificar seus comportamentos de dependência menos graves. A comparação torcida é realmente apenas um prenúncio do que pode acontecer se o dependente não buscar ajuda profissional, e logo.
MENTIRA # 5: MINHA DEPENDÊNCIA NÃO AFETA OUTRA PESSOA.
Esta é provavelmente a mentira mais universal entre os dependentes químicos. Apesar de ver a dor e confusão nos rostos dos entes queridos, é mais fácil negar essa realidade. Em vez disso, eles vêem amigos e membros da família como inimigos, constantemente julgando e tentando ditar o seu caminho na vida. Eles confundem preocupação com o controle e, esta mentira, representa o egoísmo, que desempenha um papel tão grande na adicção.
MENTIRA # 6: A VIDA SEM DROGAS E ÁLCOOL É CHATA. A VIDA É MUITO CURTA PARA SER “CARETA”.
Um estilo de vida sem drogas pode ser muito assustador para os adictos. O processo inclui encontrar novos hobbies, novos amigos, novas maneiras de VIVER. Esta mentira comum vem de um lugar de medo. Muitos dependentes nunca conheceram uma vida social ou uma sexual sem drogas, para os adictos a vida será muito curta se você acabar ou reduzir o uso e/ou abuso de substâncias.
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TEXTO: Tradução e Adaptação da matéria publicada por “Coalition Against Drug Abuse”.
Créditos: amorexigente.com.br

sábado, 12 de setembro de 2015

MACONHA E ADOLESCENTES

O Papa Francisco fala: "Nós temos em nossas mãos a responsabilidade e a possibilidade de fazer este mundo muito melhor para nossas crianças".
A maconha pode ser muito danosa durante o desenvolvimento de um jovem e causa problemas quando se é adulto.
O consumo crônico pode acarretar sérios problemas de motivação comportamental, principalmente em crianças e adolescentes. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, o uso da maconha antes dos 15 anos está relacionada ao aumento 6 vezes maior na taxa de evasão escolar.
Um estudo feito na Alemanha onde participaram 2.500 pessoas mostrou que o uso crônico (durante 4 anos) aumentou em 25% a chance de manifestar surtos psicóticos em indivíduos com predisposição. "Doses elevadas de maconha, sobretudo em usuários inexperientes, podem levar a episódios agudos de ansiedade, confusão mental e paranoia"
Quem fuma maconha pode sentir desde euforia ou sonolência até delírios e alucinações.
Fumar maconha é mais prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco. O uso na gravidez acarreta menor estatura em recém nascidos.
Em 1992, o bioquímico Raphael Mecholam, da Universidade Hebraica em Jerusalém, descobriu que de certa forma todos nós produzimos nossa própria maconha. Em nosso cérebro ela está espalhada uniformemente cumprindo múltiplas funções e em total equilíbrio. Grande parte dela está situada: nohipotálamo, que desempenha papel crucial no apetite, nocerebelo, que coordena a atividade motora, nohipocampo, importante para a formação da memória, naamígdala, relacionada às emoções e à ansiedade e noneocórtex, área das funções cognitivas (fala, pensamentos, sentidos).
Ao fumar a maconha a droga imita os efeitos químicos do cérebro produzindo sensação de alívio do estresse mental acompanhado de sensação de paz, de satisfação e de euforia. Aí está a armadilha: por produzir esta sensação muitos que experimentam não conseguem mais largá-la. Entram nesse mundo muitas vezes sem volta.
Em nosso trabalho chamado "Além da Rua" com adolescentes percebemos claramente as diferenças entre aqueles que são usuários de drogas.
Alguns apresentam dificuldades de escrever o próprio nome, não sabem tabuada, tão elementar para a realização de cálculos.
Em novembro o antigo Presidentedo Brasil Fernando Henrique Cardoso pediu a legalização de todas as drogas. Ele é um homem maravilhoso, porém deve estudar os males físicos e psíquicos que a maconha causa.
“Senhor, faze com que meus olhos vejam tua mão bondosa em todas as Tuas obras e que eu me alegre com as Tuas criações."
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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

SANTA CATARINA TEM 125 MIL DEPENDENTES DE DROGAS, APENAS 10% ESTÁ RECEBENDO TRATAMENTO

Surfista e jogador de futebol perderam prestígio e patrocínio para as drogas.

Santa Catarina tem 125 mil dependentes de drogas, segundo pesquisa da Assembleia Legislativa do estado (Alesc). Desse total, apenas 10% estão em tratamento em alguma comunidade de reabilitação, como mostrou reportagem do RBS Notícias.
No estado, são cerca de 140 comunidades que ajudam no tratamento de dependente químicos e as familias sofrem junto com eles. "Quando o problema está dentro da família e todos começam a compartilhar, é muito difícil. O transtorno, a forma de tratar a situção. Mas quando se afasta, fica pior ainda", disse a psicóloga Marylis Barreto.
Um dos que sentiram esse isolamento foi o ex-jogador de futebol profissional Albeneir Marques Pereira. "Eu perdi praticamente tudo. Eu perdi o convivio da família. A gente vai perdendo, vai rolando morro abaixo, morro abaixo, morro abaixo. Eu praticamente morei na rua", disse.
Ex-jogador do futebol catarinense venceu o vício
(Foto: Reprodução RBS TV)
O fundo do poço veio quando ele deixou de jogar futebol. Por mais de três décadas, o ídolo do Figueirense virou refém de outra droga: o álcool.
"Eu acabei em um centro de tratamento onde eu pedi ajuda em 6 de dezembro de 2006 e hoje, graças a Deus, vou completar 9 anos limpo. Cada dia é uma batalha", completou.
Perda de patrocínio
Outro atleta prejudicado pela drogas foi o ex-surfista profissional Tiago Bianchini. Ele começou a usar as substâncias ilícitas ainda na adolescência.
"Tinha uns amigos que usavam assim e aí comecei a experimentar maconha", contou. "É aquela coisa, quando a pessoa é adolescente tudo é novo, nas amizades, na escola. Então é muito fácil", resumiu.
Porém, depois a vida dele ficou complicada. "Fui me isolando. Minha família foi sofrendo muito do meu lado e acabei perdendo patrocínio", disse.
Surfista profissional, Tiago já foi campeão catarinense e brasileiro, mas as drogas fizeram com que a carreira fosse interrompida mais cedo. Aos 28 anos, ele ainda sofre com recaídas e luta pra se livrar do vício.
Tiago está em reabilitação pela terceira vez e atualmente está internado em uma comunidade terapêutica na Grande Florianópolis.
Serão meses de reabilitação. "Agora, eu vou fazer o tratamento, seis meses que têm para fazer, me graduar e ser feliz. Ter uma vida boa. Eu sou novo, tenho 28 anos ainda, tenho uma filha linda. Tenho certeza que, quando eu sair daqui, dar a volta por cima, eu vou dar muito mais valor para a minha vida", disse.
Pra quem já saiu dessa, uma lição: "não arrisca. Não arrisca. Siga de boa, siga na paz, com tranquilidade, siga com saúde. Eu não aconselharia o uso de álcool nem de substância química alguma", avisou Albeneir.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

DEPENDÊNCIA DE DROGAS É DOENÇA!

Durante muitos anos e na maioria dos povos e culturas o uso abusivo de álcool e de outras drogas foi considerado falha de caráter, vício. Essa idéia dificultava muito o tratamento dos doentes, uma vez que a dependência química não era vista como problema de saúde.
Nem todos os usuários de drogas se tornam dependentes. Alguns seguem consumindo de vez em quando, enquanto outros não conseguem se controlar, usando a droga de forma abusiva. Ainda não se conhecem todas as causas da dependência e por isso não dá para saber, entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes.
Sabe-se que a pessoa se torna dependente possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro, ligada a situações emocionais e ambientais (familiares, sociais). Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga.
Também uma maior predisposição biológica, que faz com que as drogas causem efeitos diferentes sobre o cérebro de cada usuário, tornando uns mais propensos à dependência que outros, pode explicar, em parte, o uso abusivo.
Há ainda a predisposição genética. Sabe-se, por exemplo, que a incidência de alcoolismo em filhos de pais alcoólatras é de três a quatro vezes maior do que entre os filhos de não-dependentes.
Na Classificação Internacional das Doenças (CID), a dependência de álcool e de todas as substâncias psicoativas está na categoria "transtornos mentais de comportamento", sendo considerada uma doença crônica e recidivante (o doente tem recaídas), caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

JOVENS ESTÃO CONSUMINDO ÁLCOOL CADA VEZ MAIS CEDO

De acordo com estudo, muitos começam antes mesmo dos 14 anos
Uma pesquisa feita pela Organização Pan-americana de Saúde em 35 países revelou que os jovens - incluindo os brasileiros - estão consumindo mais bebidas alcoólicas e cada vez mais cedo. De acordo com o estudo, muitos começam antes mesmo dos 14 anos. Em um corpo jovem, em formação, a sobrecarga de álcool leva a danos permanentes. Outros só serão sentidos lá na frente.
A pesquisa também demonstrou que argentinos, chilenos e uruguaios estão na frente do Brasil quando o assunto é consumo de álcool. A média de consumo nocivo subiu no continente: de 17,9 para 29,4% entre os homens e de 4,6% para 13% entre as mulheres.
Há pouco mais de um ano, Manuel sente um dos mais dolorosos efeitos colaterais do álcool: a perda de um filho. Gabriel morreu em maio do ano passado, aos 18 anos, na saída de uma festa. Ele foi atropelado por um motorista bêbado, praticamente da mesma idade.
Em 2012, ano em que a pesquisa foi finalizada, o álcool provocou uma morte a cada 100 segundos no continente. No mesmo período, a bebida contribuiu para mais de 300 mil óbitos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

QUAIS SÃO DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

Cada vez mais, governos e sociedades em todo o mundo concluem que a prioridade é desintoxicar, tratar e auxiliar os dependentes químicos a voltarem ao convívio social.
Entretanto, além das dificuldades de recuperação dos dependentes químicos, especialmente aqueles viciados em crack, o Brasil convive hoje com uma rede de tratamento para dependentes químicos pequena e precária e com profissionais pouco qualificados.
A complexidade do tratamento da dependência, doença crônica e grave, foi resumida no depoimento de Célio Luiz Barbosa, coordenador-geral dos Centros de Atendimento às Famílias da Fazenda da Paz na subcomissão do Senado.
“Tratar a dependência química não é apenas curar os efeitos que as drogas causam no indivíduo, é reorganizar o indivíduo por completo”, afirma.
O problema é agravado pela efetividade limitada das abordagens de tratamento para dependentes químicos, especialmente de cocaína e crack, discutidas pela comunidade científica e pela sociedade. Há décadas, se estudam e se buscam tratamentos eficazes.
Como o vício atinge todos os aspectos da saúde e da vida do dependente, a psiquiatra Alessandra Diehl e seus colegas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) enfatizam que “o paciente apresentará necessidades múltiplas e o tratamento deve ser preparado para oferecer um amplo conjunto de intervenções personalizadas”.
Às dificuldades do tratamento para dependentes químicos em si, intensificadas muitas vezes pela falta de apoio de famílias desarticuladas, soma-se um sistema público de saúde particularmente desaparelhado para tratar a dependência química e as doenças mentais.
Os médicos, no entanto, acusam a desarticulação do modelo, sem que nada seja oferecido em seu lugar. De acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil oferece 0,34% dos leitos que seriam necessários para sua população.
Outro problema detectado é a falta de preparo dos médicos para lidar com o dependente químico.
Para suprir essa carência, as clínicas terapêuticas, instituições privadas disseminadas por todo o mundo que oferecem especialmente tratamento para dependentes químicos, estão abrigando a maior parte dos pacientes em tratamento.
O problema, nesse caso, é a falta de regulamentação dessa atividade e, também, de apoio público às entidades que realizam um trabalho em acordo com as mínimas diretrizes e padrões legais.
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terça-feira, 1 de setembro de 2015

QUAL É A CAUSA DO USO DE DROGAS?

O que nós sabemos é que é uma equação, como se fosse um triângulo. A ponta do triângulo é a droga, uma coisa é usar tabaco, outra maconha e outra crack, que com o pouco uso acaba deixando o indivíduo dependente. Na outra ponta tem o indivíduo, uma pessoa depressiva, ansiosa, angustiada e frágil e a terceira ponta do triângulo está no ambiente onde a pessoa vive. Às vezes, o ambiente favorece o uso da droga em uma personalidade que é mais frágil e se a droga for mais forte. Por que a mesma droga deixa uma pessoa dependente e outra não, isso não se sabe. O que se sabe é quando mais cedo a pessoa começar usar a droga, maior são as chances de se tornar dependente. Escolher usar álcool ou droga e que tipo de droga, vai depender muito de pessoa para pessoa. É como se ela tivesse uma atração por exemplo, gosta de álcool e se dá bem com ele. Vai ver no álcool a sua principal fonte de escolha, mais do que o outro que gosta de cocaína. A pessoa que gosta da cocaína pode beber álcool mas não vai ser a sua vontade e o seu prazer. Existem pessoas que gostam de maconha, experimentam cocaína e não gostam. Isso são ligações que a pessoa faz a nível do cérebro, de neurorreceptores onde o contato químico daquela droga com aquele cérebro provoca aquela reação prazerosa.