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domingo, 17 de março de 2013

CRACK CHEGOU AO BRASIL NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1990

 O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se u...suários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.

No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. De acordo com a Polícia Federal, o consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata.

O primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, em São Paulo. Em 2005, o consumo do crack atingia 0,1% da população brasileira, hoje, aponta o Ministério da Saúde, afeta 2% dos brasileiros.
Tudo cabe na lata, diz psicólogo

Na mitologia, a Medusa petrifica tudo que olha. Assim, são os usuários de crack: convertem em pedra tudo que possuem, como carro, casa, joias, terrenos e qualquer coisa que possam vender para manterem o vício. "Tudo acaba na lata", afirma o psicólogo, Tauama de Moraes. Ele é um dos membros da equipe multidisciplinar da Casa Despertar, entidade particular que cuida dos dependentes químicos em Fortaleza.

A comparação cabe direitinho na história de Luiz Carlos (nome fictício), 21 anos, filho de família de classe média. Até os 14 anos, era aluno destacado. Levado pelos "coleguinhas" a algumas festas, começou na maconha, passou pela cocaína e, agora, é dependente do crack. Abandonou escola, família e os verdadeiros amigos.

Com a morte dos pais, em acidente de carro, herdou uma boa casa, na Cidade dos Funcionários, e expulsou todos que ali moravam, duas tias e uma prima. Com a fissura pela droga, foi vendendo tudo, incluindo o encanamento, torneiras, portas, fios e vasos sanitários. Tudo se transformou em pedra. Hoje, depois de ser "resgatado" das ruas por parentes, foi internado na Casa Despertar e vive um ciclo: é internado, passa por desintoxicação, sai, volta ao vício.
 
 
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